Agentes penitenciários vão a Júri popular pela segunda vez por morte de músico
Na próxima quinta-feira (16/10), os agentes penitenciários responderão novamente diante do júri popular por atentado violento ao pudor e induzimento ao suicídio. Os réus já foram julgados e condenados, em 1998, pela morte do músico nativista Diógenes Gomes de Lima, 31 anos, e irão a novo julgamento, porque o anterior foi anulado pelo Tribunal de Justiça. Diógenes foi encontrado enforcado no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em 21/3/1992. O músico foi capturado por taxistas na noite de 16/3 por suspeita de ter estuprado uma menina de seis anos. No Presídio Central, segundo a acusação, foi violado e espancado por detentos, com permissão dos agentes, que teriam incitado as agressões. Em surto psicótico, foi transferido para o IPF, onde cometeu suicídio. A investigação do estupro da menina não teve prosseguimento em razão da morte do acusado. O julgamento será presidido pela Juíza Elaine Maria Canto da Fonseca, titular do 1º Juizado da 1ª Vara do Júri. Pelo Ministério Público atuará o Promotor de Justiça Luís Antônio Minotto Portela.
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